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ISAAC STAROSTA
( BRASIL - RIO GRANDE DO SUL )

 

Nasceu em Caxias do Sul, RS, a 28 de abril de 1933, mas reside em Porto Alegre desde menino.
É formado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e dedica-se à profissão em consultório particular e na Faculdade Estadual do Bem Estar do Menor - FEBEM.
Publicou na imprensa de Porto Alegre vários artigos sobre literatura e música clássica, e tem apresentado vários poemas e contos em periódicos da Capital, sendo conhecido principalmente como poeta.
Seu primeiro livro de poemas . “Poemas ao Portador”, foi apontado como um dos melhores lançamentos do ano de 1971 pelo cronista Hélio Pólvora, do Jornal do Brasil.
Como poeta já foi incluído em várias antologias e obteve prêmios estaduais e mesmo nacionais.
Lança-se no terreno da ficção, neste ando de 1976, com o romance “Porto dos Casados”, que obteve o 1º prêmio em concurso promovido pelo Instituto Estadual do Livro da SEC/RS.

 

STAROSTA, Isaac. O Perguntador.  Capa: Ricky Bols.  Porto Alegre, RS: GRAFOSUL, Industria Gráfica e Editora Ltda, em co-edição com o Instituto Estadual do Livro -
DAC-SEC, 1976.  131 p.    N0. 10 919  
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

ESCADA

A escada me projeta
pelos degraus
que alteiam e consomem.

Velha escada
onde os teus patamares?

Onde um descanso
para tantos desejos
e quedas súbitas?

Num degrau sentado,
penso deter
a procissão dos séculos.

Entre o negror,
os passos apressados
de tantas vidas!

Descendo às origens.
Escada.
Subindo ao nada.
Escada.
Onde estou? 


O MURO

Do alto do muro
é indiferente
dares o pulo,
dares um nome
ao teu silêncio.

Terás uma visão
de véspera:
o furor de um corpo
que se entrega:
no áspero muro
as marcas de teus dedos.

Terás do outro lado
uma inquietude
que te derruba.

E ficarás parado,
indiferente ao pulo,
sabendo
que é dentro de ti
o outro lado.

 

CORRENTE

Se atrás desta sala
se esconde outra sala

Se além da estrada
vem a outra estrada

Se em cada beijo
estala outro desejo

Se o fio do sonho tece
e desfia o sonho

Se um dia brilha
e permanece opaco

Então a cena
sai de cena

E amo o imprevisto:
desacorrentado!

 

*
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Página publicada em setembro de 2025


 

 

 
 
 
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